Dicas de Como Administrar as Finanças e Evitar as Brigas entre o Casal
Veja abaixo alguns dos principais conflitos dos casamentos em relação à sua vida financeira e em seguida, as melhores dicas para evitar brigas e discussões sobre dinheiro com o seu marido ou esposa:
Falta de diálogo
O principal ponto de conflito é a falta de diálogo entre o casal. O ideal é que marido e esposa conversem sobre o que cada um deseja gastar com cada item (moradia, educação, saúde, etc.) E também troquem ideias sobre as metas financeiras individuais. O ideal é ter uma conversa mensal sobre o orçamento.
Brigas pela falta de controle (despesas e planos, individuais e em casal)
Definam objetivos comuns de curto, médio e longo prazo. Dinheiro não serve apenas para gastos imediatos, mas também para realizar sonhos.
Definam objetivos do casal de curto, médio e longo prazo
Definam objetivos individuais de curto, médio e longo prazo
Se tiverem também uma conta conjunta, dividam as disponibilidades de cada um para a conta individual e para a conta conjunta.
Brigas pela dificuldade em planejar (despesas e planos, individuais e em casal)
Os sonhos e objetivos devem ser divididos por três: para o marido, para a esposa e para o casal. Assim ninguém se anula. O desafio está em criar o hábito de organizar as finanças a dois. A prática deve começar aos poucos, devagar, aprendendo a economizar juntos para um objetivo em comum (um passeio diferente, uma viagem ou a compra de um bem de maior valor).
Façam um levantamento das receitas;
Utilizem inicialmente uma planilha financeira para anotar as entradas e saídas, estabelecendo um limite de gastos mensais;
Definam quais são os objetivos individuais e comuns, separando um valor para realização desses sonhos.
Infidelidade financeira: segredos e mentiras
Um dos principais problemas que surgem no casamento é quando um esconde a situação financeira do outro, quando há dívidas ou gastos muito acima dos ganhos, o que pode inclusive arriscar a saúde financeira do casal. Sejam honestos se não quiserem correr o risco de graves crises futuras.
Prazer no presente x Economia no futuro / Pense no futuro, mas não esqueça o presente > Negociem as prioridades de cada momento
Poupar sem perder os prazeres da vida. Pense no futuro, mas não esqueça o presente. Preocupar-se com o futuro não só é saudável como correto, mas desde que isso não seja desculpa para você esquecer o presente. Tenham bom senso> o sonho de viagem tem um custo elevado? Então aceitem passar mais meses economizando Querem aproveitar melhor o presente? Então escolham uma viagem que exija um investimento menor. Um deve compensar o outro. Lembrem-se de que tanto a falta de investimento como a falta de prazeres podem colocar em risco a relação
Opiniões diferentes sobre o “valor do dinheiro”
Essa opinião depende muito da família de onde se veio e de como lidavam com dinheiro. Se o dinheio foi “suado” ou se foi “fácil”. Também a forma como encaravam a relação dinheiro x prazer, a personalidade de cada um em relação aos impulsos, entre diversas outras variáveis. Portanto, procurem analisar as causas de suas crenças e busquem se ajustar no que for possível.
Individualidade e Gastos Superficiais
O mais comum é que uma das partes seja considerada mais gastadora do que a outra.
É comum que entre os casais não haja uma compreensão total dos gastos. Por exemplo, os homens não entendem porque as mulheres compram tanto sapato e as mulheres não entendem porque os homens gastam com carros ou videogames.
Mas se casal tiver essa “possibilidade” uma boa dica é dividirem para cada um, um valor fixo para gastos superficiais: por exemplo, a esposa poderá gastar ate 500 reais em “coisas superficiais”. E então ela terá a sua liberdade para decidir se vai comprar 2 sapatos de 250 ou 5 peças de roupa de 100. O mesmo com o marido, que poderá ter um valor “x” para gastar como bem entender e sem precisar dar satisfações. Assim, haverá respeito tanto pela liberdade e individualidade de cada um quanto pelas finanças do casal. “Se esse gasto superficial for algo esporádico e que não comprometa o orçamento da família, pode ser saudável.”
Quando um parceiro controla tudo e o outro se sente anulado
É importante saber por que isso está acontecendo. Se é uma opção escolhida pelo casal ou apenas por uma das partes? O casal deve identificar se essa situação é permanente ou temporária para poder definir , em conjunto, como será a divisão das finanças nesse período. É importante refletir que como o casal está vivendo: há respeito mútuo das vontades e necessidades de parceiro? Ou a mulher ou o homem pode estar sendo anulados?
Brigas pelas opiniões diferentes em relação às prioridade das despesas (presente x futuro , despesas fixas x emergências x gastos superficiais)
Presente x futuro: negociação com base nos planos do casal
Despesas Fixas e Emergências : negociação de acordo com a rendas individuais
Gastos Superficiais: negociação de valor fixo para cada um utilizar como quiser
Dificuldades para dividir as contas bancárias e despesas
A palavra de ordem é o equilíbrio: o casal deve encontrar a alternativa que melhor funcione para eles. Podem manter suas contas individualmente e abrir uma terceira, conjunta, para começarem a poupar. Podem dividir a responsabilidade pelas despesas da casa, com cada um arcando com determinados pagamentos. O importante é: conversar periodicamente a respeito, definir objetivos em comum e estabelecer uma estratégia adequada e justa para o casal. “Dentro desse contexto de família, é preciso eleger prioridades em conjunto e agir também em conjunto para que dê certo”, afirma.
Brigas pela abertura ou não da conta / Como dividir?
Não há necessidade de caminhos extremos: cada um com sua conta corrente, sem mostrar o saldo ao outro de jeito nenhum, para “proteger sua individualidade” ou, no sentido contrário, abrir uma conta conjunta e dar satisfação de cada um dos gastos.
Cobranças ou Brigas sobre quem contribui mais para o casal
O casamento é uma parceria. O casal que mede os gastos como “eu coloquei mais dinheiro que você” ou “você me deve isso” está escondendo algum tipo de conflito e descontando na situação financeira. A parcela de contribuição deve ser proporcional ao salário: quem ganha mais arca com mais despesas. O casal deve observar sua planilha com atenção, negociando gastos que podem ser descartados ou reduzidos. Nesta hora, é preciso entendimento. Por exemplo: o marido pode abrir mão da assinatura de revista sobre esporte que chega e fica fechada na estante, o mês todo. Se um é responsável por 70% do valor que entra na casa, o mesmo será responsável por 70% do valor das contas.
Dificuldades para definir os maiores investimentos em conjunto (casa, carro, educação)
Com a mesma planilha, ou seja, com base em fatos mais reais, ambos poderão avaliar a possibilidade e também reestabelecer as prioridades ds. forma temporária para adquirir novos investimentos a longo prazo, como financiamentos de carros, imóveis, aplicações financeiras e outros itens.
Dificuldades para ambos economizarem (negociar no que podem economizar como pessoa e como casal)
Transforme o investimento em um hábito, não espere sobrar para investir. A dica de Conrado Navarro é que o casal aproveite a tecnologia (home banking) programe o investimento sempre no dia seguinte ao do recebimento do salário. Já a esposa pode rever seu plano na academia, pois paga um valor para frequentá-la todos os dias, mas só tem disponibilidade de ir duas vezes por semana. Revejam, ponto a ponto, situações assim.
Criatividade e parceria: Abrir mão de alguns gastos pode ser difícil, se você não tiver um real motivo para isso. Agora, experimente começar a poupar para realizar sua viagem dos sonhos. Você ganha, bem rápido, motivação para economizar. Investimentos automáticos são mais garantidos. Dica: Fluxo de caixa do casal com projeções.
Negociação Sempre
Quando o assunto é dinheiro, é que vocês aceitem discordar nas pequenas coisas, mas consigam chegar a um consenso nas grandes. > o importante é negociarem: em quais pontos cada um está disposto a ceder?