Milagre de Livramento 2
Problema/Situação/ Contexto
Em uma época muito difícil da minha vida (eu estava desempregada) fui convidada por um novo amigo para participar de um curso de 7 dias num lugar do qual prefiro não informar o nome, mas que era ligado a estudos filosóficos. Era um curso gratuito, de 7 dias, meio que focado em assuntos de autoajuda, com foco espiritualista baseado em filosofia e que incluía exercícios de meditação e a tão disseminada “lei da atração”.
Fui então ao local e no 1º dia senti um certo desconforto ao perceber o quanto eles insistiam que todos os participantes não deixassem, de forma alguma, de comparecer aos 7 dias de curso, sem uma única falta, informando que isso era indispensável para que o objetivo final do curso, para cada um de nós, fosse alcançado. Ok. No 2º dia, mesma coisa…. muitas pessoas de branco… ensinando essas coisas e novamente insistindo, muito, que seguíssemos essa regra.
Oração
Após esse 2º dia de curso já comecei a pedir a Deus que me desse sinais se aquilo poderia ser algo ruim pra mim… apesar de ter sentido até um pouco de culpa de “desconfiar” daquelas pessoas vestidas de branco, falando de amor, paz, prosperidade e realizações de todo o tipo…
Milagre
O curso era sempre a noite e, no 3º dia, antes dessa 3º aula, eu estava em casa, deitada na minha cama, fazendo um dos exercícios de meditação que eles ensinaram, que supostamente me beneficiaria com realizações na minha vida emocional, profissional, espiritual, entre outras.
1° sinal
Durante a “visualização” dos meus “desejos”, escutei uma voz (dentro de mim, como um pensamento, : “ Se você pode conseguir tudo que deseja por meio dessa meditação, para que serviria essa bíblia ali do seu lado?”. Mas parecia vir de fora) e que me disse” Eu mantinha sempre uma bíblia na minha cabeceira. Na hora fiquei meio surpresa, pensativa e não me lembro se continuei ou não com a meditação, mas apesar de depois desse exercício, ter ido ao 3º dia de curso, aquilo ficou reverberando na minha mente como um certo aviso.
2° sinal
Fui, então, ao 3º dia de curso e, durante a aula, a mulher que falava cometeu algo que, na Psicologia, chamamos de “ato falho”: quando a pessoa diz uma coisa, mas no fundo, está com espírito, intenção oculta ou desejo de dizer algo diferente ou até contrário ao que disse. Ela estava guiando a “tal meditação” e, quando foi falar “imaginem a natureza, o sol, o vento e a energia do mar” ela acabou dizendo “a energia do mal’’ e, no mesmo segundo mudou para mar. Ela disse assim: (…) “imaginem a energia do mal, oss, (riso constrangido), do mar”!
E logo assimilei esse ato como mais um aviso de que algo nesse curso não seria bom para mim, nem para ninguém que estava ali.
Porque, sendo psicóloga, sei que esses atos falhos muitas vezes acontecem mesmo e por ser evangélica acabei aprendendo também, nessa caminhada espiritual, que a frase da Bíblia que diz que “não há nada oculto que não possa ser revelado” é um fato constantemente comprovado para todos que pedem revelação pra Deus, desde que seja com fé verdadeira, ou seja, acreditando que realmente terão, cedo ou tarde, alguma resposta.
Além dessa palavra, teve alguma outra, que supostamente deveria ser alguma palavra positiva e que essa mesma mulher acabou também confundindo e mencionando outra palavra, praticamente oposta. Mas como isso já faz muitos anos, uns 12 talvez, eu não me recordo mais qual era essa palavra.
Ainda assim, resolvi assistir a “aula” até o final desse dia, mas já estava praticamente decidida a abandonar o tal “curso”.
Dizem que Deus procura nos proteger e nos alertar de diversas formas até que possamos compreender. Eu já deveria ter compreendido direito e ter largado o curso, mas pela minha inexperiência, falta de discernimento e talvez também uma certa desobediência, Deus ainda acabou me dando o último e mais CLARO sinal possível:
3° sinal
Na tarde do 4° dia de curso (as aulas eram sempre a noite) eu fui, super animada, fazer uma entrevista para uma vaga de emprego ótima, que eu queria muito que desse certo.
Porém, durante a entrevista, percebi claramente que eu não estava nenhum pouco apta para aquela posição e isso foi um tremendo balde de água fria, pois eu já estava há uns 3 meses sem emprego e isso pra mim, que fui atrás do meu primeiro emprego aos 17 anos, era horrível (eu devia ter uns 25 nessa época).
Saí da empresa que se localizava em um prédio comercial bem grande, no centro de Curitiba. Os 3 ou 4 primeiros andares desse prédio comportavam um shopping chamado Shopping Itália (acho que até hoje inclusive).
Então, de repente, quando saí do elevador, e passei pelo andar térreo desse shopping em direção à saída, um homem moreno, de mais ou menos uns 30 anos me abordou no meio do shopping dizendo: “Moça, me desculpe, posso falar com você um minuto”? Eu fiquei um pouco surpresa e ele continuou: “Olha, fica tranquila tá, meu nome é Israel e eu sou pastor”. E eu respondi que tudo bem, que ele poderia falar o que precisasse. E então, prosseguimos nesse diálogo:
Ele perguntou:
– Qual é o seu nome?
– Cintia.
– “Você acredita em Deus?”
– Sim, com certeza!!
– E você tem ido à igreja?
– Costumo ir sim, mas não sempre. Agora, na verdade, deve fazer uns 2 ou 3 meses que não vou….
– E você tem ido a outros lugares? Tipo terreiros ou lugares onde as pessoas fazem macumba ou coisas assim?
E eu respondi:
– Não! Nunca iria nesses lugares. Tenho até medo! Nunca mesmo!
– Mas tem “alguma coisa”!!! E ficou pensativo por uns segundos.
Eu fiquei um pouco assustada com as perguntas e ele me explicou:
– Olha Cintia, deixa eu explicar como cheguei até você agora… eu estava a pé, indo até o ponto de ônibus para encontrar a minha esposa e ir pra casa, mas, quando passei em frente ao shopping, senti uma “voz” dizendo: – “Entra nesse shopping agora pra falar com uma pessoa”. Na hora eu não sabia de mais nada… inclusive não sabia nem se seria um homem ou uma mulher, jovem ou idoso… não sabia nada. Mas como sou pastor, já aprendi a discernir essa voz e sei que temos que obedecer… então, entrei no shopping mesmo assim, sem saber com quem teria que falar. Só sabia que Deus me mostraria com quem. Quando olhei pra você eu senti e simplesmente sabia que era pra falar com você. Você não está indo em nenhum desses lugares, mas…. tem alguma coisa…
E então eu refleti um pouco mais e disse a ele:
– “Bom… eu estou indo a um curso na verdade…, mas dizem que é um curso bom… algo de Deus……. (e também fiquei super pensativa e um pouco confusa na hora).
Ele me interrompeu e disse
– Já sei!!!! É isso!!! Olha, não precisa nem continuar… Cintia, por acaso, esse curso é um curso assim assado, que ensina isso e aquilo e que dão as aulas no endereço tal?
E eu, mais surpresa ainda, respondi:
– Sim!! É esse mesmo!!
E ele disse:
– Olha Cintia, graças a Deus, agora entendi porque Deus queria que eu falasse com VOCÊ e HOJE.
Eu também fui convidado fazer esse mesmo curso, há uns anos atrás, mas por sorte, aliás, pela proteção de Deus, eu também fui alertado por um pastor, que na época, soube que eu estava frequentando esse ritual disfarçado e também me libertou das consequências negativas disso (ele se referia às consequências espirituais – energéticas – que acabamos experimentando de forma totalmente ingênua, sem nos dar conta da sua real causa).
E ele continuou:
– “Cintia, isso que eles chamam de curso, ligado à ciência filosófica, na verdade, não é algo de Deus. É um ritual, ligado ao ocultismo… e eles dizem que nos faz bem apenas para atraírem as pessoas.
Quando ele comentou sobre eles se disfarçarem de algo ligado a Deus acabei lembrando daquela frase de que “o lobo nunca vem com cara de lobo…. mas muitas vezes em pele de cordeiro”, justamente para nos atrair como se fosse algo bom… claro!!
E na mesma hora, eu comecei a compreender um pouco mais as dúvidas que ficavam pairando na minha mente durante as aulas… e também a ter mais clareza sobre as respostas a elas:
- Por que eles insistem TANTO, mas tanto assim, repetidamente, em todas as aulas, para que ninguém deixe, de forma alguma, de completar os 7 dias de “curso”? Mesmo sendo gratuito? Por que tanta preocupação assim com o nosso bem estar? Se nem padres e pastores insistem tanto para irmos a uma igreja por exemplo?
- Por quê, mesmo ouvindo palavras sobre amor, paz, “bondade” e prosperidade eu simplesmente não conseguia me sentir bem ou confortável ali?
- Por quê mesmo apesar de eles nos tratarem tão bem eu só conseguia sentir dúvida e desconfiança? Tanta que cheguei até a me sentir mal e envergonhada de mim mesma ao desconfiar tanto deles???
- Por quê aquele papo todo de atrair o que desejo só me cheirava a charlatanismo?
- Por quê quando fui fazer o exercício de meditação ouvi aquela voz?
- E como e por quê aquela mulher falaria duas palavras com força tão negativa se ela estivesse realmente sendo sincera? Você conseguiria imaginar um padre, um pastor ou uma mãe, por exemplo, ao se preocupar sinceramente com um fiel ou com um filho, “se atrapalhar” com as palavras enquanto o abençoa e simplesmente dizer “que Deus te amaldiçoe… Ops… me desculpe filhinho, que Deus te abençoe”???? Não faz sentido algum… se equivocar com os termos é uma coisa mas num contexto desses….
O pastor me falou mais algumas coisas sobre esse curso, mas não entrou em muitos detalhes (hoje entendo que ele não queria me assustar com a verdade).
Após ter me alertado ele pareceu muito aliviado (também fiquei) , me orientou a não voltar mais no curso (para não completar os 7 dias de “ritual”) e perguntou se ele poderia fazer uma oração para mim, impondo as suas mãos sobre a minha cabeça , ali mesmo, no meio do shopping, na frente de todos. Eu aceitei, claro, e foi o que ele fez.
Eu, logicamente, nunca mais voltei naquele lugar mas, como sempre fui muitíssimo curiosa desde criança, acabei pesquisando sobre o assunto e sim… a verdade sobre essa área de conhecimento “oculta” é realmente muito decepcionante. É tudo que é ligado ao oposto de Deus… pra não ter que mencionar o nome. Depois de um tempo, acabei descobrindo também, pelo Facebook, que o suposto amigo, que havia me convidado para esse tal curso, seguia diversos filósofos, religiosos e estudiosos ligados também ao ocultismo… e compreendi também por quê, um dia, quando nos encontramos por acaso em uma lanchonete, ele me olhou nos olhos com tanta concentração que eu acabei passando mal imediatamente depois disso e havia ficado meses sem compreender o que havia sentido: ele tinha, simplesmente, naqueles segundos, realizado uma prática ocultista com o propósito de literalmente sugar a minha energia vital… o tão conhecido mas ao mesmo tempo desconhecido “vampirismo”.
Até hoje me sinto triste por ter descoberto que sim, essas coisas e pessoas realmente existem e por lembrar de ter quase caído numa cilada dessas… pois isso poderia ter causado várias consequências negativas pra minha vida. Mas ao mesmo tempo, me sinto aliviada, abençoada e principalmente muito grata por Deus ter usado esse pastor, dessa forma tão inusitada e realmente milagrosa, para me proteger e libertar desse mal. Obrigada Pai querido. Aqui está o meu testemunho, para te glorificar e para que todos possam conhecer o poder das suas maravilhosas obras e saber da suas inquestionáveis onisciência, onipresença e onipotência. Não é à toa que esses dias ouvi uma amiga comentar que soube de uma estória em que o bandido ia roubar um carro e quando viu uma bíblia em cima do banco disse pro outro: “Cara, vamos embora, deixa pra lá! Tem uma bíblia aqui dentro”.
Se você quiser ver mais relatos de como Deus move todas as situações para proteger os seus, veja os outros testemunhos nesse site, principalmente nos classificados como “livramentos”.